segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Eu te amo não diz tudo!

Com o tempo aprendi que amor não se cobra. Não se pede. Não se exige.
Não adianta chorar, espernear, implorar, se humilhar.
Não adianta se anular, esquecer de si, deixar de comer, de dormir. 
Amor pressupõe atenção, preocupação. Amor pressupõe incluir o outro na sua vida institintivamente, sem que isso exija esforço. Já diz a música "...o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer..."
A gente não pensa em quem ama por obrigação. A gente simplesmente precisa pensar em quem se ama pra se sentir feliz. 
Passa na rua e vê algo que lembra o outro, algo que ele (a) gosta, que está precisando, e traz. Somente pela satisfação que dá ver o outro sorrir.
A gente vê um filme legal, um programa interessante, uma piada muito engraçada e, logo, quer dividir com o outro.
A gente faz planos pro dia, pro fim de semana, pro amanhã, pra vida... e o outro está lá, em todas as cenas, em cada capítulo.
Sentimos falta do sorriso, da presença, das caretas, dos trejeitos.
Lembramos das histórias contadas há anos atrás. Sabemos com que ele (a) se importa, com o que se preocupa, do que gosta. Conhecemos as pequenas coisas que o faz feliz.
Não esquecemos datas importantes. Presenteamos sem motivo especial.
Temos um problema e somente se com o outro dividimos tudo parece mais leve, mais fácil. Fazemos do problema de um o problema dos dois.
"Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis..." e o outro vai querer ouvir isso.

Se essas coisas não mais acontecem espontaneamente, algo, definitivamente, está errado.

Com quem se ama uma tarde chata de domingo nem é tão chata assim... a gente consegue preencher o tempo curtindo a presença um do outro. "Se a gente já não sabe mais rir um do outro meu bem, então o que resta é chorar...." quantas frases sábias Los Hermanos falam sobre o amor.

Escreveu Arnaldo Jabor:

"A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas, e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é ver como ele(a) fica triste quando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água..."

Se agimos pensando somente nos nossos próprios sentimentos, se as lágrimas do outro não nos comovem mais, se conseguimos passar dias brigados sem o desespero de fazer as pazes, então procure em si mesmo o amor e você não mais o encontrará. 

E de nada adianta insistir... não adianta chorar pra chamar atenção, viajar pra vê se o outro sente falta, ficar distante pra que ele (a) te procure, fingir estar bem pra despertar ciúmes... encher de carinho pra vê se sensibiliza... amor não se coloca no coração de ninguém.

Amor pode ser sentido por um só , independente do que o outro sente quando se fala de pais e filhos, irmãos, amigos e olhe lá.
Mas amor entre amantes é verbo que só se conjuga a dois. Não sobrevive se vai e não volta. A gente ama, mas espera sentir o amor do outro também. Não é egoismo, é necessidade.

"Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo".

Dizer eu te amo não diz tudo. Estar "ao lado" de alguém, não siginfica que você está "com" esse alguém. Amor se fala com palavras, mas também com gestos, renúncias, mudanças...

Coisinha difícil... mas que vale a pena!

Gabby

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

"Amar é poder ser você mesmo e não precisar fingir..."

Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais  eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

Arnaldo Jabor

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

“Nós não sorrimos porque somos felizes. Nós somos felizes porque sorrimos”.

Algumas situações que presenciei e vivi durante essa semana me fizeram pensar um pouco... organizei todos os meus pensamentos confusos em palavras.  

Tantas vezes reclamamos das pessoas. De como são egoístas, desatentas, indiferentes. De que não demonstram seus sentimentos, não aprendem, não mudam. De como nossa relação com nossos pais é difícil, como nossa Irmã so pensa nela, como nosso chefe implica com nosso trabalho, como aquele colega de trabalho nos odeia... nosso cônjuge não nos entende....aquele amigo anda tão ausente...

É bem fácil apontar os erros dos outros. Suas fraquezas, a falta de atitude. Cobrar amor, carinho. Querer que nos aceitem, nos amem, nos entendam. Reagirmos com a mesma atitude negativa que recebemos. Como ele faz isso e fala outra coisa? Hipocrisia!

Agindo dessa forma vamos levando uma vida menos feliz. Alimentamos mágoas, prolongamos sofrimentos. Para toda ação existe uma reação, é físico. Mas interpretamos as coisas da forma mais favorável a nós mesmos.

Ele não liga, eu não ligo. Ela não se importa comigo, também pouco me importo. Não sei o que ela esta sentindo, por que vou falar de como me sinto? Ele está tão ausente, mas não vou ficar pedindo sua atenção. Ela é sempre tão egoísta, por que também não posso ser? Ela nao responde meu "bom dia", também não a cumprimento mais.

Ou, pior ainda, agimos com apatia e conformismo diante do que não nos faz bem.

"Eu sou assim, não vou mudar". "Não somos felizes como eu queria, mas vai ser tudo tão mais difícil se eu me for". "Ele me odeia e pronto". "Não temos uma relação boa, nunca teremos". "Eu não consigo, não adianta".

Deixamos crescer na gente aquilo que mais abominamos no outro. Alimentamos em nós o que no outro não nos agrada, por autodefesa, e não percebemos que estamos cultivando atitudes iguais aquelas que tanto nos incomodam.

O mais difícil nisso tudo é escolher melhorar as coisas. Não pelo outro, mas por nós mesmos.

Eu quero que meu pai seja mais amável comigo. Quero que ela seja mais tolerante.Quero que minha mãe não reclame tanto das coisas. Quero meu amigo mais presente em minha vida.

O que não enxergamos é que toda mudança depende das nossas atitudes diante do problema. Somos nos quem temos que mudar de postura. Calar quando todos esperam gritos. Achar graça quando esperam nossos xingamentos. Pedir perdão quando querem ver como somos esnobes e orgulhosos. Darmos carinho nas horas menos prováveis. Um abraço no meio da briga. Um presente sem data especial. Uma mensagem de amor no meio do dia. Deixar de fazer o que parece mais prático e fazer o que nos proporcionará um dia mais agradável. Elogiar o lado bom quando só o que enxergamos é o lado ruim. Escutar quando queremos falar.

O outro vai aos poucos se desarmando diante de nós. Uns mais facilmente, outros menos. Quando percebem nossa mudança de comportamento, se sentem constrangidos diante de si mesmos... e se deixam mudar.

Orgulho nem sempre faz bem... nos deixa cegos, a ponto de não enxergarmos o que verdadeiramente importa pra nós. É jaula que encarcera nossas frustrações. É abismo onde jogamos nossa felicidade. Se as coisas não estão bem, so existe um único responsável: você mesmo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

“Tudo que você realmente precisa é amor, e um pouco de chocolate”.

SER OU NÃO SER DE NINGUÉM

Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços, sorri e dispara:

"... eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..."

No entanto, passado o efeito da manguaça com energético, e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.

A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois?
Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.

Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram.

"Ficar" também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada.
Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor.

Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.

Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO... Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar têm que se unir ao outro"

 
Arnaldo Jabor

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sabotadora de dietas...

Eu bem que tento manter uma dieta equilibrada... mas saboto todas descaradamente! No fim de semana enfio o pé na jaca, no doce, nas massas, nos refris... depois fico malzona...arrasada, GORDA!!!
Gente, eu tambem sonho com comida...  volto pra casa do trabalho pensando no que vou comer quando chegar em casa... cabeça gorda, pensamentos obesos!
todo meu exercicio da semana eh pra gastar o que ganhei de calorias no fim de semana... :P  isso qd tem exercicio durante a semana... rsss

O texto a seguir foi postado no dia 09 de Outubro de 2003
pela escritora Patrícia Daltro em seu blog, A Criatura e a Moça. Bem legal! :)

Querido Diário
Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 8 kg. O médico aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito. Sinto-me de volta a adolescência, mas estou muito empolgada com tudo. Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquele vestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.
Primeiro dia de dieta.
Um queijo branco. Um copo de diet shake. Meu humor está maravilhoso. Me sinto mais leve. Uma leve dor de cabeça talvez.
Segundo dia de dieta.
Uma saladinha básica. Algumas torradas e um copo de iogurte. Ainda me sinto maravilhosa. A cabeça doi um pouquinho mais forte, mas nada que uma aspirina não resolva.
Terceiro dia de dieta.
Acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito. Achei que fosse ladrão. Mas, depois de um tempo percebi que era o meu próprio estômago. Roncando de dar medo. Tomei um litro de chá. Fiquei mijando o resto da noite.  Anotação: Nunca mais tomo chá de camomila.

Quarto dia de dieta.
Estou começando a odiar salada. Me sinto uma vaca mascando capim. Estou meio irritada. Mas acho que é o tempo. Minha cabeça parece um tambor. J. comeu uma torta alemã hoje no almoço. Mas eu resisti. Anotação: Odeio J.
Quinta dia de dieta.
Juro por Deus que se ver mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito! No almoço, a salada parecia rir da minha cara. Gritei com o boy hoje! E com a J. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com a Gisele na capa. Minha meta. Não posso perder o foco.
Sexto dia de dieta.
Estou um caco. Não dormi nada essa noite. E o pouco que consegui sonhei com um pudim de leite. Acho que mataria hoje por um pedaço de brigadeiro...
Sétimo dia de dieta.
Fui ao médico. Emagreci 250 gramas. Tá de sacanagem! A semana toda comendo mato. Só faltando mugir e perdi 250 gramas! Ele explicou que isso é normal. Mulher demora mais emagrecer, ainda mais na minha idade. O FDP me chamou de gorda e velha! Anotação: Procurar outro médico.
Oitavo dia de dieta.
Fui acordada hoje por um frango assado. Juro! Ele estava na beirada da cama, dançando can-can. Anotação: O pessoal do escritório ficou me olhando esquisito hoje, J. diz que é porque estou parecendo o Jack do Iluminado.
Nono dia de dieta.
Não fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a me acordar, dançando dança-do-ventre dessa vez. Passei o dia no sofá vendo tv. Acho que existe um complô. Todos os canais passavam receita culinária. Ensinaram a fazer Torta de morangos, salpicão e sanduiche de rocambole. Anotação: Comprar outro controle remoto, num acesso de fúria, joguei o meu pela janela.
Décimo dia de dieta.
Eu odeio Gisele B.
Décimo primeiro dia de dieta.
Chutei o cachorro da vizinha. Gritei com o porteiro. O boy não entra mais na minha sala e as secretárias encostam na parede quando eu passo.
Décimo segundo dia de dieta.
Sopa. Anotação:Nunca mais jogo poquer com o frango assado. Ele rouba.
Décimo terceiro dia de dieta.
A balança não se moveu. Ela não se moveu! Não perdi um mísero grama! Comecei a gargalhar. Assustado o médico sugeriu um psicologo. Acho que chegou a falar em psiquiatra. Será porque eu o ameacei com um bisturi? Anotação: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.
Décimo quarto dia de dieta.
O frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gente boa, e a torta, embora meio enfezada, é um doce.
Décimo quinto dia de dieta.
Matei a Gisele B! Cortei ela em pedacinhos e todas as fotos de modelos magérrimas que tinha em casa. Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo. Comi um pedaço do Sr. Pão. Mas foi em legítima defesa. Ele me ameaçou com um pedaço de salame.

Décimo sexto dia.
Não estou mais de dieta. Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão. E arrematei com a torta. Ela realmente era um doce.
Por Moça - que apesar de estar acima do peso, se recusa a fazer dieta

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento...

Amigos, mais um texto pra dividir com vocês...


Você quer mudanças. Você pede prosperidade.

Mas acorda, vai ao espelho e não vê novidades.
A vida transcorre igual pálida, sem a energia que você gostaria.
Sua voz interior sopra " Vida Nova ", mas tudo parece distante e difícil.
A culpa fica por conta do patrão, da sogra, do governo, da falta de sorte,
Aí você resolve mudar! Bem... " mas só segunda-feira" ,
" dia 1º " , " depois das férias " ...
Não raro, prevalecem outros fatores condicionais:
" Se eu tivesse dez anos menos ", " se eu ganhasse na loteria " ou " quando eu me casar " , " quando eu me aposentar " ...
Desculpas não faltam, não é mesmo?
Hoje pode ser um novo dia. Basta você querer.
Se fizer as mesmas coisas de ontem, obterá os mesmos resultados de agora.
Então, é preciso agir diferente e, claro, com ousadia positiva e forte determinação.
Afinal, Deus nunca vai fazer por você aquilo que você mesmo pode fazer...
Chega de enrolar a si próprio! É preciso agir!
É preciso decretar as mudanças que tanto almeja!
" Mudar " significa inovar, alterar costumes, processar com coragem e força de vontade as transformações que se fazem necessárias.
Chega de assistir à vida passar do alto da cômoda cadeira dos críticos!
Chega de se colocar na condição de vítima!
Você pode e sabe que pode melhorar a sua vida.
A conquista de uma Vida Nova requer persistência e autoconfiança.
Mas exige, sobretudo, que você elimine de vez o vício de tudo adiar, entendendo, definitivamente, que está mais do que na hora de mudar...


Fonte: http://www.otimismoemrede.com/vidanova.html



sábado, 8 de janeiro de 2011

Mais uma história de amor

Essa é uma historia de amor que aconteceu na vida real. Parece coisa de livro, de filme, mas é verdadeira. Tive a honra de acompanha-la de perto.... Resolvi, então, eternizá-la em palavras, como se já não fosse eterna em meu coração... Com muito carinho dedico essas linhas a uma amiga especial. Quis Deus que nos aproximassemos ainda mais depois de tudo isso... Alê, te amo. Fagner, tenho certeza de que você está em paz....



Ela queria estar feliz. Até se esforçava para convencer-se disso, mas, no íntimo, sabia que não estava.

Alternava com uma estranha habilidade entre sorrisos e lágrimas. Sentia-se insegura, confusa. Mas não queria que o fim de um relacionamento de quase dois anos se perdesse na distância que hoje, finalmente, separavam-nos com o sabor amargo do fim.

De volta a sua terra natal, longe do lugar onde se permitiu ultrapassar os limites e conquistar a liberdade, tudo parecia sem cor. Deixou em Anappolis um alguém de quem esperou o que não se espera. Mas tinha milhares de motivos na ponta da língua para explicar porque ele o deixara voltar... Voltou para sua vidinha pacata no Brasil, deixando para trás o alguém em quem depositou todo o colorido de seus dias, como quem deposita suas mais preciosas economias num banco à beira da falência...

Ele queria estar feliz. Até se esforçava para convencer-se disso, mas, no íntimo, sabia que não estava. Queria fazer tudo ao mesmo tempo, de todo modo se ocupava. Depois de alguns anos de suor e dificuldades, finalmente estava numa fase mais tranqüila de sua vida, colhendo os frutos do seu esforço. Fazia seu trabalho com orgulho, amava sua família com dedicação. Mas no fundo procurava um alguém que lhe completasse a alegria incompleta. Curando-se das feridas que restaram dos amores fracassados que deixou para trás, aventurava-se entre muitos abraços em busca daquela que verdadeiramente o completasse.


Quando pela primeira vez ouviram um sobre o outro, não tinham a menor idéia de que já se conheciam, de longa data. Tantas foram as coincidências que precederam o primeiro reencontro... somente no fim perceberiam que esta história já estava escrita, como um roteiro de um filme de amor.

Ela era a menina magricela e inteligente que ele conhecera na infância. Seu amor de escola, a quem admirava. Puxou tantas vezes os seus cabelos na tentativa de chamar-lhe a atenção. Entusiasmado, fazia com ela todos os dias o caminho de volta para casa. Guardou entre as suas lembranças de infância o sorriso da menina por quem foi apaixonado. E não pode conter-se de tanta ansiedade em revê-la. O destino, não casualmente, decidiu trazê-la de volta e mesmo antes de reencontrá-la parecia novamente sentir o amor inocente que estremecia as pernas do menino franzino de outrora.

Ele era o coleguinha de classe. Lembrou-se não pela foto, mas pelo nome estranho. Um apelido de infância. “Desconfio que ele gostava de mim quando éramos crianças”. Mas hoje ele era tão jovem, tão menino, tão normal comparando-se ao homem adulto e vivido que deixara em Anappolis... No fundo, ate queria que ele fosse a pessoa que lhe faria esquecer aquela paixão, mas não acreditava.

No primeiro encontro entre amigos, ela estava longe demais. Cabaça distante. Olhos perdidos em pensamentos.

Ele? Ele tinha os olhos perdidos nela. Queria agradá-la, fazê-la sorrir. “Os homens americanos são tão mais atenciosos com as mulheres” , pensava ela. Mas embora relutante, sentindo-se culpada por estar sentada ao lado de outro homem que não aquele por quem se dedicou durante os últimos anos, envolvia-se desapercebidamente nos encantos do coleguinha de infância, hoje o homem que verdadeiramente a desejava em sua vida, diferente daquele por quem chorava.

Ele não podia esperar mais um encontro casual. Queria estar ao lado dela de novo. E, embora não soubesse ainda, ela também queria a sua companhia. Queria sentir o aconchego que seus olhos lhe passavam.

Do segundo dia ate o ultimo parecia que sempre foram íntimos, que nunca estiveram separados, que finalmente haviam encontrado o que procuravam. Como um furacão que começa com uma suave ventania, a intimidade e o sentimento cresceram em progressão geométrica. Quem era mesmo o alguém que deixara em Anappolis??? Por que eu chorava mesmo ate ontem??? Do que eu tinha medo??? Ela se já se perguntava isso depois do primeiro beijo. E em três dias apenas já eram namorados, estavam enamorados, faziam planos.

Para ele já eram um casal desde o primeiro dia juntos. Desde antes de revê-la, talvez.

Para ela tudo parecia tão rápido, não sabia explicar porque se sentia particularmente feliz. Não sabia explicar porque se deixara cair em seus braços, por que foi tão facilmente vencida pela razão. Já era tão sua, como se sempre o fosse.

Estavam felizes. Queriam mais beijos, mais abraços, mais colo um do outro. Queriam fazer tudo num só dia. Quisera o tempo pudesse parar....

Mas as histórias de amor não são tão simples. Se o fossem, não seriam histórias de amor.

No quinto dia juntos, já namorados, grudados, cheios de mimos e apelidos, de volta de um encontro, de uma noite em que tanto conversaram e se conheceram, ela dormiu sorrindo, sabendo que tinha feito a escolha certa. Era ele quem queria para sua vida. Em apenas cinco dias, já sabia disso. Antes, em dois anos, não sabia de nada...

Ele também sabia disso. Sabia que era ela. Estava se sentindo feliz, como há muito não se sentia. Dormiu feliz. Dormiu... para sempre. Perdeu o controle de sua moto. A mesma moto assunto de muitas das conversas que tiveram. A moto que causou briga entre ela e os pais. “É muito perigoso”. “Não ande assim tão rápido”. “Vê se toma cuidado, vc já caiu antes.”, ela parecia que já sabia. Silenciou-se diante dos seus pressentimentos...

Naquela madrugada, ela tentava dormir querendo que tudo fosse um pesadelo, apenas. O sol entrava pela sua janela de manhã, mas não conseguia aquecer seu coração vazio.

Ele se fora sem dizer adeus. Deixou seu sorriso, seu calor. Suas boas lembranças.

Um sonho bom, na verdade. Ele a amara quando criança. Queria ser, finalmente, seu par. Precisava reencontrá-la antes de ir embora. Estava dizendo adeus e não sabia.

Ela ficou entre lágrimas.

Um dia conseguirá entender que a beleza das historias de amor não esta no final feliz, mas no que deixam no coração quando por ele passam.

E muita coisa ficou. Sua vida nunca mais será a mesma.

Ela segue seu caminho inacabado.

Ele completou o dele.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

“E para estragar o prazer, nada melhor do que descobrir como foi educativo”. (Calvin, dos quadrinhos Calvin e Harold).

Estava eu procurando alguma coisa construtiva pra dividir com vcs... comecei ate a escrever algumas coisas, mas tudo ficou inacabado: meu cérebro estava tentando me matar. Mas acho que escapei ilesa. Na tentativa de me distrair um pouco, de repente, sem sono e já de madrugada me peguei rindo sozinha em casa, lembrando de bons momentos. Dormi bem.

Sério, isto não é educativo. Mas achei bem divertido! 
 Alguém se identificou com algumas coisa???
Espero que gostem.


Coisa de pobre....



- Entrar de loja em loja perguntando os preços e dizer que está só dando uma olhada. (não, eu nunca fiz isso.... )
- Receber visita e mostrar a casa toda. (kkkk pior, dizer: “entra, vem conhecer a casa”, cansei de fazer isso.... rssss)
- Comprar carro novo e não tirar os plásticos para não sujar os bancos (xiiiiiii.... eu já vi por ai ein?)
- Copiar modelo de roupa na vitrine para depois fazer em casa. (boas lembranças da minha infância... e copiava das novelas tb....rssss)
- Passar cuspe no cotovelo para amaciar.
- Colar sobras de sabonetes um no outro e fazer uma bola só (genteeeeee,  e daí???)
- Convidar amigos para um churrasco do seu aniversário e pedir para cada um trazer uma coisa (lingüiça, carne, carvão,...) (ah... fala sérioooooo)
- Enfeitar a estante da sala com lembranças de casamento. (ou de aniversários infantis... rssss)
- Passar fio dental e depois cheirar. (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, ai vou morrerrrrr)
- Tirar cera do ouvido com a chave do carro ou com a tampa da caneta. (Tio Doca, kkkkkkkkkkkkkk)
- Entrar na loja de R$1,99 e querer achar um presente legal.
- Ir ao supermercado, comprar pouca coisa e trazer sacola plástica para pôr lixo (Voinhaaa)
- Dar presente embrulhado em caixa da C&A (ai ai ai, e guardar debaixo do colchão???)
- Construir a calçada da casa com cacos de tijolos velhos, formando aqueles desenhos lindos (Ouro Preto, ai gente!)
- Entrar na sessão de carne do supermercado e ir direto para o balcão de pelancas
- Passar o final de semana na calçada tomando cerveja e comendo churrasco (quadra b 13 nº 02, Ouro Preto)
- Guardar caixinhas de pasta Sorriso e esperar a promoção (Voinhaaa kkkkkkk e pede pros vizinhos guardarem... coixa linda! :P)
- Comprar cachorro-quente com vale transporte (Palomaaa quantos compramos em Nado, lá na frente do São Bento, usando os vales???? Kkkkkkkkk)
- Deixar a bacia em cima da cama antes de ir para o trabalho para, se caso chover, a goteira não molhar a cama (na cama não, mas no sofá....rssss)
- Escrever na lataria do carro sujo: “Lave-me, por favor” (crianças... rsss)
- Mascar chicletes 3 horas seguidas até ficar branco e sem gosto (kkkkkkkkkkk ou colocar três chicletes de uma só vez na boca, daqueles tipo quebra-queixo)
- Fingir que está dormindo no ônibus para não dar lugar a que esta de pé (kkkkkkkk essa é pra quem já andou muito de buzão.... )
- Esticar a língua para lamber o fundo do copo do iogurte (kkkkkkkkkkkkkkkk gente eu sou pobre mesmo...)
- Colar pivô com super bonder para não ter que ir ao dentista (ou com corega, kkkkkkkkkkkkkkk)
- Pisar em sujeira de cachorro e limpar no meio fio
- Vender bugigangas e qualquer tipo de rifa (pra formaturas e festas de caridade vale neh???)
- Ir ao restaurante e, antes de pedir a comida, perguntar se aceita ticket (ou cartão de crédito.... kkkkkkkkkkkkk)
  Usar o único ticket que o restaurante não aceita
  Ir embora do restaurante que não aceita seu ticket
- Passar limão ou leite de magnésia em baixo do braço em vez de antitranspirante (tem gente que diz que tem alergia e talz... rsssss)
- Quando estiver acabando o shampoo misturar com um pouquinho de água para aproveitar (socoooorro, porque eu sou assim???)
- Ter nome cheio de k, w, y, h e letras duplas (alguns dizem que é pra suprir o acento... kkkkkkkkkkkkkkkkk)
- Fazer churrasco em que cada um leva um pouco de carne e refri e acaba tudo 1h depois (bons temposssss)
- Usar a frigideira de casa para fazer mortadela quente (Raul, kkkkkkkkkkkkkkkk, e haja mortadela....queimadinha ainda mais :P)
- Cantar “Com quem será?” numa festa de aniversário (isso me lembra algumas pessoas....)
- Dar um presente e dizer: É só uma lembrancinha (frase do Natal 2010)
- Ir a família inteira no aeroporto só para buscar o primo que chegou de Miami
- Falar sobre a novela das oito (ah eu falo.... já me conformei, não tem mais jeito)
- Levar as balinhas que vêm no pratinho da conta da churrascaria pra casa (ou pedir pirulitos na Status, rsssss)
- Fazer fila na sombra do poste pra esperar o ônibus (oxi, e eu vou torrar no sol é???)
- Andar de fusca e pensar que esta andando de carro
 - Anotar as receitas do programa da Ana Maria Brega (ufa! eu anoto as do “Sabor da Gente” kkkkkkkkkkkk)
- Chorar no último capítulo da novela (eu sou uma pessoa sensível)
- Colocar um tijolo atrás de cada pneu do carro p/ ele não descer na ladeira (essa eu nem queria rir... )
- Encher a geladeira com imãs de propaganda de Pizzarias e Vendedores de Gás (e como vou pedir o gás????)
- Passar a noite de núpcias na suíte de um hotel da sua cidade
- Ostentar um celular "pai de santo": só recebe...  (ou só tem bônus para ligar pra mesma operadora, de preferência de Oi pra Oi.... )
- Ficar três horas na balada com a mesma latinha de cerveja, e quando chega uma amigo pede um pouquinho pra completar; (amigo liso é castigo)
- Ter um relógio Rolex com o vidro embaçado com vapor d`água;
- Tomar banho na banheira com hidromassagem usando sabonete Lux...

VAI DIZER QUE VOCÊ NUNCA FEZ UMA DESSAS?????
 


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Pra começar 2011

A cada minuto minha mente sofre um big bang de pensamentos, sonhos e reflexões sobre a vida. Sempre tive o costume de escrever pra colocar tudo pra fora... nem sempre salvo, nem sempre envio aos destinatários, mas isso sempre me ajuda a me conhecer melhor.
Minha primeira postagem foi em 2009, depois disso esse blog ficou às moscas. Alguns ate me perguntaram se era fake. Esses dias andei repaginando tudo e resolvi colocá-lo novamente no ar. 

Pra começar 2011, quero dividir com vcs um texto que recebi no dia 31/12 de um amigo da faculdade, Guilherme. E desde então até hoje reflito em suas palavras todos os dias. Somente essa semana encontrei mais duas pessoas que estavam precisando dele... Quem sabe não encontro mais?
Ai vai, então.     

"É preciso saber sempre quando se acaba uma etapa da vida.


Se insistirmos em permanecer nela, depois do tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido do resto.

Fechando os círculos, fechando portas ou fechando capítulos, como queira chamar, o importante é poder fechá-los, deixar ir momentos da vida que se vão enclausurando.

Terminou o trabalho?

Acabou a relação?

Deve viajar?

A amizade acabou?

Você pode passar muito tempo do presente dando voltas ao passado,tentando modificá-lo....

O desgaste será infinito, porque na vida, você, seus amigos, seus filhos, irmãos, todos estamos destinados a fechar capítulos,

virar a página, terminar etapas ou momentos da vida e seguir adiante.
Não podemos estar no presente sentindo falta do passado.

O que aconteceu, aconteceu.

Não podemos ser filhos eternamente, nem adolescentes eternos, nem empregados de empresas inexistentes, nem ter vínculos com quem não quer estar vinculado a nós.
Os acontecimentos e as pessoas passam por nossas vidas e temos de deixá-los ir !

Por isso, ás vezes é tão importante esquecer de lembrar, trocar de casa, rasgar papéis, jogar fora presentes desbotados, dar ou vender livros.

Na vida ninguém joga com cartas marcadas, e a gente tem que aprender a perder e a ganhar.
O passado passou.

Não espere que o devolvam.

Também não espere reconhecimento ou que saibam quem você é.
A vida segue para frente, nunca pra trás.

Se você anda pela vida deixando portas "abertas", nunca poderá desprender-se, sem viver o hoje com satisfação.

Casamentos, namoros ou amizades que não se fecham,

possibilidades de "regresso" (a quê?), necessidade de esclarecimentos, palavras que não foram ditas, silêncios...
Fazer a faxina emocional e arrumar espaço nas gavetas do futuro para o novo.

Não por orgulho ou soberba, mas porque você já não se encaixa ali, naquele lugar, naquele coração, naquela casa, naquele escritório, naquele cargo.
Você não é o mesmo que foi há dois dias, há três meses, há um ano... portanto, nada tem que voltar.

Feche a porta, vire a página, feche o círculo !!

Você nunca será o mesmo e nem o mundo à sua volta, porque a vida não é estática.
Faz bem a saúde mental cultivar o amor por você mesmo, desprendendo-se do que já não está em sua vida.

Lembre-se de que nada, nem ninguém é indispensável...

É um trabalho pessoal aprender a viver com o que dói, deixar-se ir e aprender a desprender-se.

E isso ajuda definitivamente a seguir para frente com tranquilidade.

Essa é a vida que todos precisamos aprender a viver...."